Como encontrar uma Corn Snake que fugiu?

Existem algumas formas de se encontrar uma Corn Snake que fugiu, porém nenhuma delas garante que você irá encontrá-la, tendo em vista que corns são rápidas na fuga. Primeiramente, quando detectar a fuga de uma corn snake, feche as portas de casa evitando que ela saia para o quintal ou entre em algum apartamento vizinho. Procure colocar panos molhados nas portas de saída para que ela não passe pela fresta e fuja (para o caso de filhotes) Existem algumas “técnicas” para se procurar uma corn snake. Certamente ela está escondida em algum lugar coberto. Procure em baixo de móveis tapetes e objetos. É necessário procurar em lugares já averiguados anteriormente, pois elas costumam se movimentar e não ficar estáticas. Se mesmo assim a fugitiva não houver sido encontrada, procure algum rastro de fezes, pode indicar o local ou cômudo que ela está. Você pode colocar fitas adesivas pelos cantos da casa, se ela “grudar” na armadilha você pode escutar ou buscar a sua serpente então presa. Outra dica é amarrar neonatos com uma linha e deixá-los preso a algum móvel. E pelos cantos da casa. Você precisa verificar freqüentemente se os mesmo ainda estão lá e se sua serpente comeu algum e está presa pela linha. Se estiver, apenas corte a linha. Não irá fazer mal a ela. Não puxe a linha ou tente tirar o neonato. Se você tem animais soltos em casa como cães ou gatos você precisa mantê-los longe do local onde sua serpente fugiu, talvez isolá-los por um tempo irá ajudar. Não perca as esperanças, a experiência de criadores mostra que algumas serpentes são encontradas semanas depois ou até mesmo meses. Qualquer dúvida pode entrar em contato. Boa sorte!

Escolhendo sua Corn Snake

Quando for escolher sua Corn Snake após observar sua saúde, então chegou à hora de escolher o padrão e a cor. Corn Snakes possuem alguns padrões diferentes. O padrão trás a disposição das cores, ou seja, o desenho que a serpente possui em seu dorso. Alguns padrões mais difundidos são:

Padrão Comum: O padrão comum é o mais encontrado. A serpente possui desenhos arredondados por todo o dorso estendendo-se até a cauda e uma cor secundária ao fundo. Quando filhote a cor secundária limitase em uma pequena mancha entre os desenhos dorsais. Por exemplo, uma Okeetee terá pequenas manchas laranjas. O ventre por sua vez é quadriculado.

Padrão Motley: O padrão motley difere bastante do padrão comum. Este padrão possui círculos que se estendem por todo o dorso da serpente. Muitas vezes também encontramos todo o ventre branco.

Cruzamentos e Variações

Doenças e outros problemas

Para os criadores iniciantes e os que pretendem criar, não se assustem com estas doenças. Raramente acontecem, podendo ser bastante raro se você ter o devido cuidado com sua Corn Snake. Algumas medidas de prevenções são a frequente limpeza, jamais deixar animais doentes junto com sadios, não utilizar como alimento animais coletados na natureza ou nas ruas. Não utilizar outras espécies animais comom alimentação. Porém vale apena listarmos aqui algumas doenças infecciosas para termos conhecimento e sabermos identificar-las.
Desidratação
A desidratação é um problema que pode ocorrer com sua Corn Snake, geralmente ocorre em filhotes. Pode acontecer por falta de água ou pela serpente não beber frequentemente. As serpentes não podem digerir o alimento se estiverem desidratadas. Para dagnosticar a desidratação observe a pele em torno da garganta, se estiver enrugada ela está desidratada. Dê imediatamente água limpa a ela. Se além da pele enrugada no pescoço ela está com a pele “sobrando” na cauda, então ela está severamente desidratada. Você deve então leva-la a um veterinário o quanto antes. O tratamento adiantado é a melhor maneira de evitar mais tarde problemas sérios e caros.
Ácaros e outros parasitas

Os ectoparasítas e os ácaros podem igualmente ser fatais. A infestação pode ser tratada por você mesmo, mas se a serpente possui uma infestação severa você deve considerar a hipótese de um veterinário. Os ácaros aparecerão como pontos vermelhos, pretos, ou brancos rápidos e pequenos podendo mover-se na superfície da pele. A maneira mais segura de remover um ácaro é por meio de um banho morno e longo, em alguns centímetros de água e por alguns minutos, ou até você veja os ácaros sair e estarem afogados na água. Isto pode levar cerca de 20 min. à 1 hora. Pegue uma vasilha, coloque um pouco de água morna (Cuidado com a temperatura, água morna não queima e a em sua pele) permitindo que a serpente fique mergulhada por inteiro. Deixa alguns minutos dentro da vasilha, se necessário tampe-a deixando uma saída de ar e um espaço vago (não coloque água até a borda). Após isto você deve desinfetar a vasilha utilizada por completo.

Algumas infecções e doenças podem manifestar-se pelo muco que sai das narinas, causado geralmente por microorganismos existentes no viveiro. Tenha o cuidado de mantê-lo limpo e livre de fungos e formigas. Para mais informações e detalhes, leia o tópico sobre limpeza do viveiro.

Se sua Corn sempre regurgita após as refeições colete este material e leve-o a um veterinário especializado. Da mesma forma, se ela não tem digerido por completo o alimento e em suas fezes tiver partes do rato, colete este material e leve-o para o especialista. Isto pode ser causado por algum endoparasita.

Ferimentos na pele
Pode acontecer por falta de cuidados ferimentos na pele da serpente. Criadores inesperientes podem causar ferimentos na pele da cobra ao tentar uma alimentação forçada quando a serpente está no período de troca nde pele. Pode ocorrer também por contado com superfície pontiagúda. Este ferimento será como um "rasgo" na pela da serpente. Deve-se procurar um veterinário em caso de perfuração ou mordida. Caso o ferimento não tiver profundidade e somente for um "rasgo" na pele o tratamento é bastante simples. Primeiro separe esta serpente de outras, deixando-a isolada em um pequeno recipiente, evitando que ela se mova muito. Coloque um pouco de musgo (Musgo especial para répteis) e molhe bastante, para manter uma alta umidade. Caso não encontre o musgo, use papel toalha e molhe-o constantemente. Não esqueça de deixar um bebedouro com água limpa. Deixe uma fonte de calor bem próxima a ela para manter então uma temperatura alta. Não alimente sua serpente até que o ferimento tenha fechado. O ferimento irá fechar sozinho. Espere até a troca de pele, a nova pele irá ajudar na cicatrização e aos poucos a marca do ferimento somirá.

Cloacoliths

A desidratação das serpentes prisioneiras (especial se de longa data) pode conduzir à secagem de excreções urinárias. Quando isto ocorre, as “pedras” do ácido urico tendem a dar forma dentro da cloaca (“cloacoloths "). Sua presença nesta posição impede a expulsão de secreções (constipação), que cria esta doença séria. A desidratação é um sinal de doença e não de uma doença nse, assim que transforma-se a tarefa do veterinário determinar o problema subjacente que causou a desidratação. A "Cloacoliths" geralmente pode ser retirada manualmente, com paciência e a ajuda de enemas de óleo mineral. Somente um veterinário experiente deve tentar este procedimento.

Prolapsos

Um prolapso ocorre quando um órgão se inverte para fora e se projeta com a abertura externa usual desse órgão. Os prolapsos da cloaca e dos órgãos reprodutivos não são raros entre as serpentes prisioneiras. Frequentemente a causa não pode ser determinada. Durante a colocação de ovos pode precipitar os prolapsos ou relativos às pedras do ácido urico. As infecções parasíticas ou outras doenças intestinalis podem igualmente conduzir às prolepses. O auxílio veterinário é essencial nestes casos tratar o prolapso e determinar a causa subjacente, se possível.

Troca de pele anormal

Ocorre quando a seqüência de eventos normal do processo de troca de pele for interrompida de algum modo. Isto conduz geralmente aos poucos a uma vertente e/ou a uns tampões retidos do olho. As causas incluem a doença interna séria, a umidade relativa inadequada, e ferimento precedente (que inclui a cirurgia) à pele e às escalas, parasitismo externo, falta dos objetos adequados de encontro a que para friccionar no início da vertente, e dos problemas da glândula de tiróide. Uma vertente anormal indica um problema que exija a atenção imediata. Nestes casos, considere todas as causas acima mencionadas e o auxílio do veterinário. O tratamento de uma serpente com pele retida de uma vertente anormal envolve primeiramente embeber a serpente na água morna (jamais água quente) por diversas horas. Uma toalha úmida pode então ser usada para descascar delicadamente fora fragmentos retidos da pele. Uma alternativa a este método manual envolve rolar a serpente confortavelmente em toalhas húmidas, permitindo que rasteje-se para fora, deixando os fragmentos teimosos da pele para trás. Este procedimento pode ser repetido caso necessário.

Tampões retidos do olho

É uma frequente manifestação de uma uma troca de pele anormal. Os tampões do olho representam as camadas celulares ultraperiféricas das córneas (as parcelas transparentes dos olhos), que são renovadas cada vez que as camadas ultraperiféricas da pele são vertidas. Os tampões retidos devem primeiramente ser amaciados pela aplicação de uma pomada apropriada para o olho. Em seguida, um veterinário experiente deve tentar remover com cuidado os restos córneos. Um criador inexperiente nunca deve tentar este procedimento.

Cancro

Ocorre nas serpentes, mas o número de relatórios é muito limitado. Alguns tumores foram diagnosticados em serpentes vivas, mas a maioria foram diagnosticados na altura da autópsia. Como com mamíferos, os tumores das serpentes podem ser benignos ou malignos e originar de todo o órgão ou tecido do corpo, incluindo o sangue. Os constrictores parecem ser afetados mais frequentemente pelo cancro do que outras serpentes mantidas geralmente no cativeiro. Esta observação, entretanto, pode ser o resultado do número desproporcionalmente grande de serpentes constrictoras de criadores por causa de sua grande popularidade. É interessante anotar, entretanto, que a maioria dos problemas que nós diagnosticamos nas serpentes envolveram constrictores. Os criadores devem procurar ajuda veterinária quando um crescimento ou uma protuberância for detectada em suas serpentes (especialmente se for um constrictor). As feridas que não se curam apesar do tratamento devem ser ingualmente suspeito.

Falha do órgão

A falha da função do órgão vital pode ser o resultado do avanço da idade ou o cancro, mas é geralmente uma conseqüência de doença crônica e não-verificado entre as serpentes em cativeiro. Doença que for detectada e não for tratada pode ter uma grande evolução, e às vezes, conseqüências fatais. Sob estas circunstâncias, a função do órgão é extremamente comprometida e o metabolismo é ameaçado. A desidratação e o acúmulo do ácido urico dentro dos rins e possivelmente outros órgãos vitais mais adicionais complicam o retrato.

Problemas de Alimentação

Corn Snakes podem ter alguns problemas quanto a alimentação. Alguns dos motivos que levam a isto podem ser: 1- As serpentes não podem digerir o alimento se estão desidratadas. Se a pele em torno da garganta é enrugada ou se está “sobrando” pele na cauda, então ela está severamente desidratada. Talvez isto leve-a a rejeitar o alimento.
2- O problema o mais comum é a serpente regurgitar. Alguns fatores podem levar a isto. A causa a mais comum é que o viveiro não está morno o bastante. A temperatura baixa (parcialmente congelado) do neonato ou a alta temperatura do mesmo (muito aquecido). Outra causa comum é que o camundongo é demasiado grande. As Corn Snakes têm o apetite que são às vezes maiores do que seus estômagos, isto também pode levar ela a regurgitar o alimento. As soluções óbvias a estes problemas são manter uma tempetatura adequada e alimenta-las com camundongos ou neonatos menores.
3- Outro problema frequentemente encontrado é a recusa da serpente em comer, comum nos filhotes. Ambas as causas acima podem ser a causa de sua serpente que não comer, e outra vez, as soluções são indicadas acima. Uma outra razão para uma Corn que não come é que está em um ciclo de acoplamento ou em um ciclo do hibernação (para serpentes adultas). Os machos especial pararão de comer após ter saído de uma hibernação. As fêmeas pararão de comer se estão cheias dos ovos. Os machos e as fêmeas podem parar de alimentarem-se se houver uma queda brusca na temperatura média de seu viveiro, ou se houve um declínio progressivo do comprimento do dia (bastante comum ocorrer com Corns selvagens). Eu não me preocuparia se uma Corn Snake adulta e saudável não comesse por uns vinte dias, e eu provavelmente começaria a me preocupar a partir de um mês. Já os filhotes podem não comer por razões naturais. A própria natureza já seleciona e controla o crescimento das populações de animais. Sendo que alguns já nasceram "para serem presas de outros" animais. Se você adquiriu uma filhote de Corn Snake que não só rejeita o alimento como foge dele pode ser o seu caso. Se for o caso, não há motivos para desespero. entretanto sua Corn necessita de alguns cuidados a mais. Tente fazer um pequeno corte na cabeça do neonato, o cheiro do sangue pode atraí-la e fazer com que ela se alimente. Tente dar um neonato vivo ou agita-lo em frente a ela para "chamar sua atenção". Se estes meios falharem, será necessário forçar a alimentação. Após alguns meses a Corn Snake passa a se alimentar sozinha e normalmente, porém até lá deve ser alimentação deve ser forçada frequentemente. Trataremos em outro tópico sobre como forçar a alimentação em um filhote. Outra sugestão é deixar sua Corn filhote em um lugar pequeno, com temperatura adequada juntamente com o alimento por 1 hora e depois verifique se ela se alimentou. Cobrir com um pano ou toalha o viveiro também pode ser útil já que algumas Corn gostam de "privacidade" durante sua alimentação, podendo também diminuir ou tirar por completo a luz deixando-a juntamente com o alimento sozinha.
4- A última razão para que sua Corn não coma, são motivos de saúde que não será tratado neste tópico, mas em um tópico específico. As Corn Snakes filhotes podem recusar o alimento quando forem removidos de um viveiro e colocada em um novo ou em um maior. Espere alguns dias e volte a oferecer o alimento.

Alimentação

No cativeiro as Corn Snakes são alimentadas com camundongos que são comprados congelados ou criados e oferecido vivo para as serpentes. Um camundongo congelado deve ser aquecido à temperatura do corpo. As Corn Snakes começam a se alimentar com neonatos de camundongos, e progridem até grandes ratos adultos. Você pode alimentar uma Corn Snake duas vezes por semana, dependendo do tamanho alimento uma vez por semana geralmente é o bastante. Nota: você pode ouvir alguns criadores não recomendar alimentação viva para sua serpente, alegando que as serpentes podem igualmente ser feridos durante o processo de alimentação através de uma mordida do camundongo. Outros alegam que ao congelar a presa muitas bactérias são exterminadas. Um mito comum sobre a alimentação com camundongos vivos, é que os répteis e os anfíbios comerão somente a rapina viva. Isto não é totalmente comprovado. A maioria dos répteis e de anfíbios encontrados no comércio de animais de estimação podem facilmente ser convertidos à alimentação na rapina abatida. Muitos defendem a alimentação viva por ser mais "natural" e para que ocorra o bote e a constrição da serpende.
Você deve alimentar sua Corn com ratos que são próximos ao mesmo diâmetro que ela. Se a presa é demasiada grande a serpente pode regurgitar. As serpentes igualmente regurgitam o alimento se são manipuladas em demasia logo após a alimentação, ou se não têm uma área morna para descansar, sendo o calor bastante necessário para sua digestão.
Estão aqui 10 dicas sobre a alimentação. 1. Alimente somente a sua serpente com um camundongo que não seja muito mais largo do que ela. Até uma vez e meia mais larga do que a parte a mais larga da serpente. 2. Quando alimentar sua Corn Snake com alimento congelado aqueça-o à temperatura ambiente, mergulhando-o na água morna, ou usando um secador de cabelo, NUNCA em um forno de microondas. Caso opte por congelar o camundongo, pode-se separa-los um dos outros (alguns criadores utilizam sacos plasticos para a separação) evitando assim que grudem entre dificultando a retirada ou fazendo que eles quebrem algumas partes, como patas por exemplo. Um camundongo dura cerca de 3 meses no congelador e próximo a um ano em um bom freezer. 3. Certifique-se que o alimento que você oferece sua serpente não está congelado ainda parcialmente, nem demasiado quente, ambos podem ser prejudiciais. 4. É importante ter uma área mais quente em seu viveiro, pois as Corn Snakes precisam de calor para digerir corretamente sua refeição. Uma serpente fria pôde regurgitar sua refeição. 5. Alguns criadores preferem alimentar suas serpentes fora do viveiro. Isso é feito dentro de um tanque ou caixa plástica. Dentre muitos argumentos usados, a higiene é o mais marcante. Pois um rato geralmente solta urina no momento da constrição. Porém se você costuma alimentar com ratos abatidos não terá este problema. Caso decida alimentá-la dentro do próprio terrário, verifique que o tipo de substrato que você utiliza não ficará grudado na presa no momento da alimentação, fazendo com que sua serpente o engula. 6. Tente não manusear sua Corn Snake após a alimentação, pois pode faze-la regurgitar sua refeição. 7. Se sua serpente recusar o alimento, pode ser que começou seu ciclo de troca de pele, ou que a temperatura está baixa, ou que o alimento não está morno o bastante. Caso for a baixa temperatura do alimento coloque novamente o alimento na água morna e os aqueça outra vez. 8. As serpentes de milho não gostam de áreas extensas, especiamente quando estão tentando o comer. Pode notar que suas serpentes comem mais prontamente quando são deixadas para comer em uma área pequena, tal como uma pequena caixa plástica. 9. As Corn Snakes filhotes precisam de comer 1 neonato entre 3 à 5 dias pelos primeiros 4 meses. Após isto pode-se dar 2 neonatos ou 1 camundongo de poucos dias a cada 4 à 7 dias. Uma Corn Snake adulta comerá um camundongo adulto por semana, podendo estender este intervalo à 10 dias e a 14 dias com o passar dos anos. 10. Lave suas mãos completamente após ter tratado de roedores, isto não é apenas para a higiene, mas sim pelo motivo que mãos mornas com cheiro de roedores é um candidato ideal para que uma serpente de um bote! É uma boa prática lavar suas mãos antes, e após ter tratado de sua serpente, este será benéfico à serpente e a você.

Fisiologia

Manipulação

As Corn Snakes são conhecidas como uma das melhores serpentes para ter como um animal de estimação. São serpentes naturalmente agradáveis e bonitas, de fácil manipulação e bastante calma. Entretanto, você deve respeitar sua serpente quando ela estiver “nos maus dias” manipulando com cuidado. Não é aconselhável manipular sua serpente após a alimentação por 24 à 48 horas, este é o tempo onde devem ficar quietas próximo a um lugar morno que ajude na digestão.

Limpeza

O desperdício da serpente ou o que ela regurgitar, deve ser removido do viveiro o mais cedo possível, junto com uma parcela de substrato circunvizinho, assim como suas fezes. Caso utilize grama sintética deve ser limpa com um pano molhado sem produtos químicos e a grama deve ser lavada freqüentemente. Quando utilizado papel toalha ou jornal, geralmente para filhotes, podem ser trocados facilmente sempre que a serpente defecar. O assoalho do viveiro e todos os outros artigos do terrário (bacias, troncos etc.) podem então ser limpos também. O viveiro inteiro deve completamente ser limpo pelo menos uma vez ao mês.

Água

Para Corn Snake filhotes, recomenda-se dar água de uma fonte limpa e se possível filtrada, porque na água da torneira encontramos com frequencia produtos químicos que podem se acumular nas serpentes novas e causar problemas gástricos e até mesmo a morte. O bebedouro de água deve ser reenchido diariamente, e limpo completamente pelo menos uma vez por semana. Este cuidado impedirá uma acumulação dos organismos bacterianos que podem ser prejudiciais à serpente e ao depositário. A bacia deve ser colocada na extremidade mais fresca do viveiro longe da fonte de calor (para o caso de se usar placa ou pedra aquecida). As serpentes de milho podem às vezes ser encontradas em seu recipiente de água, a razão principal para esta atitude é a refrigeração, especialmente durante os meses do verão. Outras razões para este comportamento podem ser que a serpente está carregada de ovos e está para botar sua vertente pré-natal, ou que a serpente esta tendo alguma dificuldade com a troca de pele. Se você observou que a serpente está atrasada em sua troca de pele, você pode ajudar a serpente dando-lhe um banho morno, este é realizado melhor tendo de 5cm de água morna (não quente) em uma caixa de armazenamento plástica e lentamente abaixando a serpente na água e deixando-a na caixa por 10 à 20 minutos. Porém muitos criadores não utilizam deste procedimento alegando que o mesmo pode estressar a serpente. Meu conselho é aumentar a umidade do viveiro borrifando água nas laterais e no substrato e até mesmo na serpente e deixando-a realizara troca de pele sozinha.
As Corn Snake bebem frequentemente, assim sendo deve sempre ter aguá no bebedouro. A serpente pode usá-la para o banho ocasional. Entretanto se a serpente defeca no recipiente de água, deve ser limpa e desinfectads imediatamente.

Esconderijos

As serpentes gostam de se esconderem, existem cavernas próprias para serpentes para venda em boas lojas de animais. Também podemos improvisar o esconderijo com pedaços de troncos ou memso alguns artigos para aquários. Para os filhotes caixas de pasta de dente são suficiente. O esconderijo pode ser colocado em cima ou próximo a fonte de calor. O esconderijo muitas vezes trabalha como um fator ante-estressante para as Corn Snakes, ajudando também no processo de aquecimente e digestão da serpente.

Aquecimento

As serpentes são répteis “cold-blooded” ou de sangue frio e como todos os répteis e como tais não podem controlar sua própria temperatura do corpo, utilizando a temperatura do meio ambiente para regular sua temperatura corporal. As serpentes costumam manter sua temperatura movendo-se entre áreas mais mornas e mais frescas de seu viveiro. Por isso é importante manter o viveiro aquecido entre 26.7 a 29°C. O calor é exigido para a digestão apropriada e o funcionamento eficaz do sistema imunológico. O viveiro deve ser aquecido em uma de suas extremidades, quando a outra extremidade permanecer mais fresca (temperatura ambiente) sendo apropriada para o recipiente de água. Cavernas aquecidas também são bem aceitas pelas Corn Snakes. Em caso de aquecimento por lâmpada é indiferente o lado do recipiente, sendo que o aquecimento é uniforme e não focado em um dos lados. As serpentes de milho podem às vezes ser encontradas em torno de seu recipiente de água ou até mesmo dentro deles para regular sua temperatura corporal. Placas de aquecimento devem ser colocadas sob a caixa ou o vidro do viveiro, nunca dentro. Deve se tomar cuidado com pedras aquecidas que superaquecem e venham a queimar o animal. As serpentes não tem em seu tecido capacidade de reconhecer superfícies quentes de muito quentes, onde trará queimaduras. Pode-se utilizar lampadas incandescentes para o aquecimento com os devidos cuidados já explicado anteriormente.

Iluminação

As Corn Snakes não precisam de luz UV ou outro tipo de lâmpada (porém seu uso não é prejudicial), entretanto, permitindo a luz natural em seu cerco irá ajudá-la a manter seu pulso de disparo biológico. Se você decide usar a iluminação artificial, como aquecimento ou simplesmente como luz para o viveiro para estética, então deve-se tomar algumas precauções. Use um termostato para regular a temperatura do viveiro. Se for utilizar lâmpada para aquecimento, então não devemos colocar outra fonte de calor como pedra aquecida ou placa de aquecimento. Caso a lâmpada fique na parte interior do viveiro, assegure-se de que tenha uma grade fina para proteger a lâmpada de qualquer contato que a serpente possa ter, e certifique que ela não consiga penetrar através da grade evitando assim que sua Corn Snake se queime na lâmpada quente. É igualmente importante desligar todas as luzes artificiais à noite (ou parte da noite) para coincidir preferivelmente com a luz solar natural, acontecendo então o ciclo noite-dia para a serpente. Caso seu viveiro não tenha contato com a luz do dia, use lâmpada para realizar artificialmente este ciclo noite-dia.

Substrato

O Substrato é o material inferior do viveiro (fundamento), pode ser bastante simples quando tratamos de Corn Snakes. Para Corn Snakes jovens muitos utilizam folhas de papel toalha ou o jornal como substrato, mas para o conforto da serpente assim como um olhar mais atraente, podemos utilizar alguns outros tipos de substratos. Substratos podem ser encontrados em boas lojas de animais de estimação. Como cascalho de madeira por exemplo bastante próprias para serpentes. As aparas de madeira de pinho, (como usado para criação de coelho) não devem ser usados enquanto podem se tornar ácidos quando molhados. Nota: os aparas do cedro causam problemas respiratórios nas serpentes e não devem ser usados. O fundamento da espiga de milho (feito para pássaros) não deve ser usado, porque causa a secagem excessiva de tecidos cutâneos, e se engolido pode causar bloqueios intestinais sérios. Areia pode dificultar na manutenção da limpeza do viveiro e da serpente. Muitos gostam de usar grama sintética como substrato, o que alem de ser vistoso é de fácil limpeza. Um conselho é cortar 2 partes do tamanho do seu viveiro. Quando você remove uma parte para limpar (lavar), você pode colocar a outra parte, sendo que a primeira parte precisará secar. Quando utilizar cascalho ou outro material a granel como substrato não é necessário mais que 5 cm de altura no viveiro. Principalmente se por utilizar placa aquecida, sendo que uma grande quantidade de substrato bloquearia o calor da placa.

Montando um Viveiro

Corn Snakes não necessitam de viveiros grandes. Viveiros grandes podem estressar uma Corn Snake jovem e torná-la menos disposta à alimentação voluntária. Os tanques plásticos com as tampas removíveis que medem aproximadamente 35x18x22 centímetros são ideais para tais serpentes quando filhotes, ou até mesmo pequenos potes plásticos, mas devem ser mudados a um tanque ou caixa maior, ou preferivelmente, a um viveiro ou terrário, após aproximadamente um ano. Corn Snakes mais velhas apreciarão geralmente os viveros que medem de 80 cm à 1 metro de comprimento, permitindo que estiquem o corpo. Porém dependendo do tamanho e do número de outros artigos dentro do vivero (prato de água, caixas escondidas, troncos e outros suportes naturais) você pode precisar de mais espaço. É aconselhável que pelo menos 30 a 40% do espaço deve ser deixado aberto, para que a serpente possa esticar-se para o suficiente para permitir que seus pulmões estendam ao comprimento cheio. Uma outra coisa a se considerar é a tampa. As serpentes de milho são muito conhecidas por sua habilidade de fugir, bastando apenas um pequeno espaço que caiba sua cabeça para que ela passe pelo passagem ou empurre simplesmente o obstáculo e abra passagem para a fuga. Certifique-se de que sua tampa que caiba firmemente. Em caso de caixas plásticas podemos com uma faca quente furar a tampa para que sirva de respiro. Uma das experiências mais comuns com os proprietários novos de Corn Snakes é deixarem-na escapar!

Comprando sua primeira Corn Snake

Uma serpente de milho saudável deve ter um corpo sem cortes ou abrasões visíveis. Seus olhos devem estar desobstruídos e alertas, passar rapidamente a lingueta. Uma advertência aqui é que se uma Corn Snake está a ponto de trocar sua pele, seus olhos ficarão acinzentados ou em um tom azul leitoso. Ela deve ter um corpo firme e ereto ao ser manipulada. Procure sinais de ácaros, os ácaros aparecerão como pontos vermelhos, pretos, ou brancos rápidos e pequenos podendo mover-se na superfície da pele. Igualmente procure se tem muco que sai das narinas, sendo estes sinais de doença ou de infecção.

Características

Uma Corn Snake adulta em média virá a ter aproximadamente 3 a 5 ft. ou seja, 1,20cm à 1.52cm em um período de aproximadamente quatro anos. Entretanto estão crescendo sempre. A corn snake mais longa registrada era de 6 ft. ou 1.83cm. Geralmente Corn Snakes de cativeiro obtem um tamanho maior do que as selvagens, devido a sua melhor alimentação e a melhor exposição climática. As duas cores principais são vermelha e pretas. O amarelo aparece nos vários graus e será discutido mais adiante. A genética atrás da herança da cor pode ser vista inicialmente pelo vermelho e preto (Normal), somente o vermelho (Amelanismo), somente no preto (Anerismo) e finalmente pela ausencia das cores (Snow). Há igualmente os fatores que diluído ou o realce de cores, assim tendo por resultado umas serpentes mais claras ou mais escuras tais como Okeetee ou Ghost, mas estes são mais complexos e não serão discutidos neste tópico.
O padrão de cada serpente é como um zebra ou uma impressão digital original àquela serpente. As cores vívas de vermelho, alaranjado, ou as manchas acastanhadas afiadas com preto e um cinzento ao fundo alaranjado tingido com amarelo, caracterizam o revestimento lustroso de uma corn snake adulta. Elas possuem geralmente 25 a 38 destas manchas dorsais com um número correspondente de manchas laterais. As manchas dorsais são geralmente mais largas ao longo da serpente. Há 27 a 29 fileiras dorsais da escala em torno da circunferência da serpente no meio do corpo. As escalas ventral (a barriga das serpentes) consistem geralmente alternar as fileiras de preto e branco, assemelhando-se ao grão do milho (assim dito por muitos).
As Corn Snakes engolem seu alimento inteiro, geralmente começando com a cabeça. Alimentam-se de pequenos roedores ou pequenos pássaros e seus ovos, que são o mesmo diâmetro, ou perto do mesmo diâmetro que o serpente. Costumam matar sua presa primeiramente mordendo para obter um aperto firme então envolve-se rapidamente umas ou várias bobinas de seu corpo em torno de sua vítima, e espremendo-a firmemente para sufocar a presa. As serpentes de milho selvagens como a maioria de outras de serpentes selvagens passam frequentemente dias ou semanas entre refeições.
As Corn Snakes se reproduzem no início do verão (no Brasil Agosto/Setembro/Outubro). Elas são ovíparas, que significa que os embriões são gerados dentro dos ovos os quais são botados e chocados. As fêmeas colocam de 5 à 20 ovos em média, em pilhas da vegetação de deterioração, ou em outras posições onde há um suficiente calor e uma umidade para incubar os ovos. Os neonatos chocam em 1 a 2 meses.

Corn Snake, primeiras lições

As Corn Snakes ou cobras de milho, igualmente conhecidas como serpentes de rato vermelho (encontrados em milharais ou em armazenamentos de milho em grande quantidade) são um grande constrictor poderoso, do genero Elaphes Guttata. As espécies neste genero, junto com o género Bogertophis e Senticolis, são de tamanho médio alimentando-se de roedores ou pequenas aves. O dicionário do inglês de Oxford menciona este uso desde 1676. As serpentes de milho são encontradas durante todo os Estados Unidos do sudeste e centrais. Sua natureza dócil, a relutância à mordida. Todas as serpentes, incluindo as corn snakes, foram perseguidas pelo homem pelo medo justificável mas igualmente ignorante. A serpente de milho é um exemplo principal deste último caso, porque são mortos frequentemente porque se assemelham a uma copperhead (uma espécie muito venosa).
Corn Snakes são muito tímidas, e geralmente mais ativas a noite, porém isto pode variar de acordo com a temperatura. Em regiões frias as serpentes de milho hibernam durante o inverno. Mas em áreas mais quentes elas apenas diminuem seu metabolismo, assim sendo, desde que as serpentes são menos ativas igualmente precisam menos alimento. Durante o dia escondem-se frequentemente sob a casca de árvore frouxa, abaixo dos registros, nas fendas das rochas, e buracos feitos por roedores onde procuraram por sua presa ou em lugares que proporcionem alimento em abundância. As serpentes de milho são montanhistas, capazes de escalar árvores de pinho verticais aderindo-se à superfície áspera da casca. Quando ameaçadas, as serpentes de milho golpearão frequentemente e repetidamente ao vibrar sua cauda. Na vegetação seca a vibração da cauda é similar ao som de um cascavel. Isto é suficiente para enganar alguns predadores (e seres humanos) em pensar que são um cascavel. No primeiro caso, o predador é provável que desista de ameaça-la. Entretanto, no segundo caso todo o ser humano é bem provavelmente que matará a serpente. Quando as serpentes de milho puderem ser agressivas quando sentem ameaçadas, podem igualmente ser muito dócis no captiveiro, e mesmo uma serpente de milho selvagem pode tornar-se doméstica completamente rapidamente.
Mas quanto mais nós aprendermos sobre as serpentes, menos medo nós teremos, podendo assim apreciar sua beleza e utilidade. As corn snakes, outras serpentes de rato, e mesmo os copperheads são benéficas ao homem por serem predadores dos roedores, que podem espalhar doenças e e causar danos as colheitas de alimento. O padrão atrativo, e cuidado comparativamente simples fazem as Corn Snakes serpentes excelentes e populares como animal de estimação. No captiveiro, vivem aproximadamente 15 à 20 anos. Como todas as "serpentes de rato", as serpentes de milho não são venenosas. De fato as corn snakes receberam este nome do devido aos fazendeiros que armazenaram seu milho colhido em galpões de madeira. Os ratos foram atraídos aos galpões pelo milho, e por sua vez, as corn snakes foram atraídas pelos roedores, sendo elas bastante apreciadas pelos fazendeiros. As serpentes de milho, como répteis e anfíbios geralmente, têm um metabolismo surpreendente que possa se operar a baixos niveis de oxigênio e de pressão sanguínea. Isto permite que sobrevivam a longos períodos em atmosferas esgotadas de oxigênio, sendo este o motivo porque afogar uma serpente não é eficaz. E mesmo o desconhecido é que os cientistas observaram sinais da consciência da cabeça de uma serpente por aproximadamente uma hora depois que a cabeça foi eliminada do descanso do corpo. Clifford Warwick discute-a em seu livro; Répteis: Mal Entendidos, maltratados e Mal Popularizados" (1990; Produções de Nower, Reino Unido). E eis porque uma serpente venenosa decapitada pode ainda morder. É também porque a decapitação é não somente ineficaz, mas completamente cruel para a serpente. Se um réptil ou um anfíbio precisar ser sacricifado por motivo de auto-desefa, a melhor maneira d sacrificar é uma destruição completa e rápida do cérebro; não sendo muito provável sofrer por muito tempo antes da morte. Misunderstood, Mistreated and Mass-Marketed" (1990; Nower Productions, UK).

Zigoto

Há alguns outros termos que são de uso geral ao discutir a genética: homozigoto e heterozigoto. Um ovo fertilizado é chamado de zigoto. O zigoto é parte dos termos homozigoto e heterozigoto. Estes termos descrevem o relacionamento de um par de genes correspondentes. Hetero significa “diferente” como no heterossexual e o homo significa “mesmo” como no homossexual. Tão naturalmente, um animal homozigoto tem duas cópias do mesmo gene, visto que um animal heterozigoto tem duas cópias diferentes dos genes para o mesmo traço (no mesmo lugar). Sendo heterozigoto usado frequentemente nas discussões (sobre serpentes) e é uma palavra longa, é abreviada ao “het.” Uma serpente com ambos os pais normais pode produzir a melanina e parecerá normal. Desde que ambas as cópias sejam as mesmas, este animal é chamado “homozigoto normal.” Mas desde que o gene normal é esperado, é desnecessário especificar isto, assim que é “normal” ou “tipo-selvagem.” Uma serpente com pai normal e outro modificado para o Amelanismo, pode produzir a melanina e parecer normal. Desde que ambas as serpentes sejam diferentes, este animal é chamado “heterozigoto para o amel.” Técnica, este animal é realmente “heterozigoto para o normal e o amel.” Mas outra vez, é injustificado especificar que o outro gene é o tipo selvagem desde que o gene normal é esperado estar lá. Poderia igualmente ser chamado assim um portador de amelanismo, desde que está carregado mas não mostrando o gene de mutante. Uma serpente com ambas os pais modificados não pode produzir a melanina e veremos então o amelanismo. Esta serpente podia ser chamada “Homozigoto para o amelanismo.” Mas não há nenhum ponto em especifico que é homozigoto se não era homozigoto, não faltaria a melanina tão apenas a aparência “amelanistica” e tudo que é necessário para descrever seus genes.

Pares de Cromossomos

Quando os animais reproduzem, os cromossomos são dados à prole. Se cada animal teve somente uma cópia de cada cromossomo, teria somente um pai, e seria exatamente como seu pai. Mas nós sabemos que este não é o caso. Os cromossomos estão em pares em todos os animais. Desde que o pai tem um par de cada, e a mãe tem um par de cada, pode somente passar um de seus cromossomos, se não a prole teria então 2 pares, e sua prole teria 4 pares, etc. O resultado é que cada pai não pode dar TODO seu material genético a sua prole, somente metade dele (Figura 8). Quando o esperma fertiliza o ovo, cria cromossomos novos. Como você pode ver no representação acima (Figura 9), o resultado é um animal que tenha a metade de genes da sua mãe e a metade de genes do seu pai. Eis porque você não é exatamente como seus pais, e porque há uma variedade nos animais da mesma espécie.

Cromossomos

O DNA é formado canais que são chamados cromossomos (Figura 7). Cada espécie de animal tem um determinado número de cromossomas. Por exemplo, os seres humanos têm 23 pares para um total de 46 cromossomos. Os cromossomas podem conter milhares de genes, cada qual tem sua própria finalidade. O lugar onde um gene é fixado no cromossomo é chamado um locus. Muitos referem-se geralmente um locus como “o gene para algo” como “o gene para o amelanismo” ou “o gene para os olhos azuis.” Como vimos previamente, um gene pode ser modificado. Consequentemente, os animais diferentes podem ter um gene diferente no mesmo locus. É importante saber que há muitas “versões diferentes” dos genes que podem estar no mesmo locus de animais diferentes. Estas versões diferentes são o que fazem animais da mesma espécie diferente entre si.

Mutações

Mas o que acontece se um gene é alterado? Isto é chamado uma mutação. As mutações podem acontecer de diversas maneiras diferentes, tais como o codigo impróprio do DNA, ou em radiação que danifica o DNA. Neste exemplo (Figura 6), o gene Tyrosinase sofreu uma mutação, e agora já não faz a Tyrosinase. A mudança no código (indicado pela seta) mostra que agora o aminoácido médio na corrente não é correto. Desde que o Tyrosinase é necessário criar uma melanina, o ponto que tem este gene pode já não criar a melanina. Se este tipo de mutação acontece, estando no esperma ou no ovo, a prole resultante será construída sendo que todos têm a mesma carga genética “mutante” deste gene.

Proteínas

Os codons “foram traduzidos” às letras do alfabeto, e ao anexo dos aminoácidos dando forma agora a uma corrente (Figura 4). Esta corrente é agora uma proteína, e pode ser usada pelo corpo. Neste caso, nós podemos chamar esta proteína de Tyrosinase, e será enviada para fazer alguma melanina em nossa serpente (Figura 5).

DNA

Você pode ver logo acima uma representação gráfica do DNA (Figura 1). O DNA é uma substância que codifica toda a informação necessária para construir e manter um funcionamento animal. A primeira parte deste texto será uma demonstração rápida de como o DNA é envolvido nas mutações, tais como o Amelanismo nas serpentes. O DNA é uma costa longa “de pares baixos” como visto acima. O azul combina sempre com o amarelo, e o verde combina sempre com o vermelho. A seqüência destes pares baixos é o que codifica a informação (Figura 2).
Cada grupo de 3 pares baixos é chamado um codon. Há 64 combinações diferentes, e cada um representa algo. Estes codons são como as letras em nosso alfabeto: quando unidos, podem soletrar, como construir uma proteína. Um gene é um grupo de codons. O gene acima contém as instruções para fazer uma proteína específica (Figura 2).
As proteínas são correntes simplesmente longas dos aminoácidos. Há em torno de 20 aminoácidos diferentes. A ordem que são unidos, e qual forem usadas, determina que proteína é criada. As proteínas fazem todos os tipos de coisas importantes no corpo. Algumas proteínas catalisam as reações, significando que elas ajudam um determinado processo a ocorrer. Estas proteínas são chamadas enzimas, e uma das funções que as enzimas têm consiste em digerir o alimento. Uma outra enzima, chamada Tyrosinase, é necessária para produzir a melanina, que é o pigmento preto nos répteis e nos mamíferos.
Logo acima, você pode ver como os codons no DNA são usados para criar proteínas (Figura 3). O processo é muito mais complexo do que o que é demonstrado aqui, mas o fato é que a ordem dos pares baixos determina o que é construído acima. Nesta representação, cada codon tem contrapartes sobre si. Em uma extremidade, combina acima com o codon. Na outra extremidade, é combinado acima com um determinado amino-ácido.

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